Tecnologia e psiquiatria: o médico será substituível?
Qual o papel da tecnologia na medicina?
Cada vez mais, nos últimos congressos de psiquiatria e Neurociências, tem se abordado o papel das redes sociais, a realidade virtual, a inteligência artificial, o machine Learning e a telemedicina para manejo, diagnóstico e tratamento de transtornos mentais, e como essas relações permeiam as relações médico-paciente.
Essa é uma das aplicações da inteligencia artificial. Aprendemos com a tecnologia e ela aprende conosco, ela precisa ser alimentada para que se desenvolva.
Com relação ao uso dos aplicativos no manejo de pacientes com transtornos mentais.
O que é um aplicativo de saúde?
Quando eles podem ser considerados terapêuticos?
Hoje existem mais de 10.000 ditos de saúde mental, quais são realmente úteis e quando devemos indica-los ou não?
Em atenção primária, há vantagens, com informações, esclarecimentos sobre a doença, conexão social com outros pacientes com o mesmo transtorno, e informações sobre os medicamentos.
Para que indiquemos, ele tem que demonstrar eficácia.
Infelizmente, nos estudos conduzidos, não tem diferido de placebos.
Precisam ser fáceis de ser utilizados, muitos pacientes não têm facilidade de acessar e entender como funciona.
Eles devem trazer um feedback, uma resposta ao paciente, de como ele está caminhando, se está melhorando ou não. Infelizmente, nenhum dos apps preencheu essas características.